ATER Bem Viver avança em Santa Catarina com a formação de técnicos
- coomunica30
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O ATER Bem Viver, resultado da Chamada Pública que visa garantir o desenvolvimento sustentável através da produção e comercialização de alimentos saudáveis e da conservação e recuperação de biomas, é um programa celebrado pela COOPTRASC em parceria com a ANATER e o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar). Nesta última quinta-feira (4), a segunda reunião da coordenação com a equipe técnica do projeto marcou uma etapa importante para o próximo passo: a seleção e o cadastramento das 700 famílias que receberão assistência técnica continuada nos territórios.
O foco do encontro foram as diretrizes que orientarão a próxima fase de trabalho dos 11 técnicos contratados para atender os lotes 21 e 23. Seis destes profissionais atenderão às regiões do Meio-Oeste/Contestado e cinco o Planalto Norte. Segundo o técnico Márcio Triches, de Passos Maia - SC, o alinhamento de critérios e instrumentos metodológicos são fundamentais para garantir uniformidade, qualidade e transparência no seleção e cadastramento das famílias.
Durante a capacitação, a equipe recebeu orientação sobre o sistema de gestão da ANATER (SGA), atividade ministrada pela cooperada Ednara Carolina Wollf de Matos, que mostrou como acessar a plataforma e registrar de forma padronizada todas as informações coletadas em campo. Entre os beneficiários do ATER Bem Viver estão famílias agricultoras e assentadas e também povos tradicionais - o projeto busca garantir a participação de 50% de mulheres e 20% de indígenas.
A experiência de quem já trabalhou em outros contratos de ATER, como o analista e engenheiro agrônomo, José Antônio Louzada, traz clareza sobre o escopo de trabalho e qualifica a reunião, conforme afirma a veterinária do município de Ipuaçu, Alessandra Morais Silva. Louzada trabalhou as ferramentas a serem utilizadas no Diagnóstico Rural Participativo – DRP, e aplicou metodologias participativas como a FOFA, que aponta fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças, e a Matriz de Priorização, que elenca as prioridades de demandas das famílias assessoradas. “É essencial que a execução da ATER considere e combine o conhecimento técnico-científico e os saberes das famílias agricultoras e suas comunidades, para que elas possam avançar com autonomia em seus territórios”, explica.
Com duas das 15 metas já encaminhadas, o ATER Bem Viver segue avançando para fortalecer a produção sustentável, ampliar o acesso à assistência técnica e extensão rural e contribuir para o desenvolvimento dos territórios atendidos.





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